“É justo nos cobrarmos tanto em acertar na vida?”
Outro dia eu li essa frase em algum lugar.
Me fez perceber na hora, como no fundo, no fundo, eu amo errar. Afinal nunca gostei de seguir padrões e estereótipos, sempre fugi deles...
É uma zona de conforto entediante e perigosa. Você pisca e se passaram 10 anos de você tentando fazer a mesma coisa certa. Portanto, não há espaço pro improviso, pra roubadas, pra merdas homéricas (que são os pilares da sabedoria contemporânea).
Até porque, o mais importante em errar é que sempre vem uma LIÇÃO DE BRINDE.
É como diz aquele ditado árabe: “nunca um erro, sempre uma lição”.
Justamente por não ter ensaio, viver é tão intenso, dramático e emocionante (além é claro de saber que um dia vamos todos partir pra outro plano).
Tenho a plena convicção que a vida é um rascunho que a gente nunca vai passar a limpo.
Por isso tanta rasura, tanta marca de borracha, tanta palavra riscada.
Por isso tanto desacerto e tanta emenda.
No final, quem mais tentou, mais se esforçou, também cometeu mais erros.
Por isso acredito que “de erro em erro, é que a gente ACERTA e amadureci.”
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